domingo, 14 de dezembro de 2008

Partes que partem e que ficam

Sentir...Sentir.
O que é sentir?
Que falta é essa?
Que ausência é aquela?
Que tristeza é?
Amar, traz tantas lições, espalhadas em tantos olhares, em tantos sorrisos, em tantos toques, e em tão poucas palavras.
Conseguir ouvir-te é como querer sentir o movimento de um trovão, ou conseguir re-visualizar um beijo ou um abraço.
Não há nada que se possa segurar, não posso nem devo segurar.
Tenho saudades.
Tenho.
De outros cabelos, de outras mãos, de outras pessoas, de outros contos, de outras contemplações, de outro Céu, de outra Terra, de outros tu, de outro eu.
Tenho saudades, pronto e ponto.
Quem se perdeu, quem?
Quem ficou, quem?
Que corpo partiu? Que corpo ficou?
Que outra parte partiu? Que outra parte ficou?



Sementinha Menina

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

«O Amor Incondicional faz mover um grão de areia num deserto sem vento.» Menina do Vento

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Saberes para onde vais, é deixares-te guiar pela estrela que tens entre os olhos e pelo impulso, pelo sopro vital que te dá movimento. É teres uma raiz que canalisa energias, histórias passadas e presentes. É teres uma gaivota branca que te puxa para o invisível, para um feixe de luz, para um raio de sol que vem lá do meio do céu. É teres consciência da água que corre nos eixos da tua Organização Tripartida (corpo, alma e espírito). E é também, teres capacidade de olhar com outros olhos, outro conhecimento, outra sabedoria as tuas verdadeiras necessidades.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008









Que o vento leve nesta noite a saudade daqueles que amamos e estão lá longe, na memória dos momentos que se eternizam, no sabor do tempo que nos transcende e na voz das esferas.



Liberta-me oh Mar, deste aperto que tenho no peito, desta saudade que é vontade, razão, como e porquê de te querer amar mais e de mais formas.









Leva-me oh Vento, para perto de casa, onde possa escutar-te oh Mãe Natureza.






Traz-me oh Lua o leito do teu tão amado Sol, que brota o fogo que não queima.







Fiquemos, em silêncio, ouvindo...
Ouçamos a história das estrelas.






Contemplemos o céu.


Amemos a Terra.








Beijemo-nos meu Amor.


Deixa-me olhar o negro dos teus olhos.


Deixa-me beijar o bronze do teu corpo.


Deixa-me chegar perto das cores que iluminam a tua alma.


Deixa-me sentir o que é fazer Amor com aquele Teu Eu.


Deixa-me assim, ultrapassar-me, transsubstanciar-me,


Deixa-me... Mas, não me deixes.

SementinhaMenina
13Jul08

sábado, 4 de outubro de 2008

Quero-te mas deixo-te ir

Deixar-te ir é acreditar que possas voltar um dia na bruma, no olhar do sol a pôr-se, numa gaivota que paira num oceano revoltado de ondas e marés desorganizadas.
Deixar-te ir é Amar-te.
Diexar-te ir é olhar as estrelas e ter saudades dos teus olhos.
Deixar-te ir é ver a lua e sentir a falta do teu abraço.
Deixar-te ir é sair de casa ouvindo histórias de tempos longínquos e querer a Nossa história.
Querer-te é suportar uma lágrima.
Querer-te é admitir uma tristeza de alma.
Querer-te é aprender a Amar, é aprender a descobrir-me e a descobrir-te nesse labirinto em que estamos perdidos um do outro.
Querer-te é ser preserverante comigo.
Querer-te é acreditar num desígnio meu e teu.
Querer-te é deixar-te ir.
Querer-te é sorrir enquanto cai uma lágrima.
Deixar-te ir é querer perder aquele sorriso molhado e aquele olhar que cheira a eucalipto.
Saber deixar-te ir é percorrer um jardim de rosas com sabor a canela em que não sabes onde entraste nem tao pouco como sais daí. E quererás tu sair daí? E Eu?
Eu saio, saio arrastada por uma onda, que vai invadir a areia no momento em que a palavra 'motivação' será uma realidade nessa utopia que é esse jardim sem rosas e sem sabor a canela, pois apenas e só os teus lábios sabiam a canela e a malagueta.
Num momento percebo que tenho de deixar-te ir e sei que terá de ser um acto de coragem, de liberdade e aceitação, momento esse após o instante em que a minha alma percebeu que as estrelas dos teus olhos me esvaziaram de ar e me fizeram ficar perdida, mas cheia de um elixir de eternidade.
Deixo-te ir e deixo-me ir.
Quero-te e quero-me.

SementinhaMenina
4-Out-08

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Os meus olhos enchem-se de lágrimas nestes momentos privilegiados onde só pessoas especiais existem e onde apenas um cheiro de incenso te desperta, meu querido.

A minha alma transborda pelo meu peito numa alegria inexplicável, o meu espírito fala-me numa linguagem em que nuvens não são nuvens mas que são pedaços de céu e onde a chuva ensina uma lição de paz de todas as vezes que uma gota toca no meu rosto.

SementinhaMenina

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pena...









Levamos a vida submersos como peixes...








Levamos a vida predatando-nos como leões por um pedaço de nada...










Levamos a vida colados ao passado como lapas...















Um dia...










Uma lua...










Um sol...










Percebemos que podemos flutuar como penas ao sabor do vento, percorrendo mares e marés, dias e noites...










E percebemos...






Percebemos que a liberdade adquire-se









E a respondabilidade aprende-se






Tomar consciência é re-começarmos e começarmos a descolar-nos da rocha do nosso passado...






Assumir-mos a responsabilidade é procurar-mos o nosso alimento sem esgotarmos.










Ter Liberdade é poder percorrer o mar, peixe do teu hoje, senhor do teu amanhã: falhando, tropeçando, amando, flutuando, descobrindo a eternidade de cada grão de areia.
















06-08-08



SementinhaMenina






Mar-Vida





Esta Vida é como um grande mar.




Neste mar, tens apenas e só 2 opçoes:



- Limitares-te a ser um peixinho que se alimenta dos outros , até um dia ser alimento de alguém;






-Ou, por outro lado, partires, criando o teu caminho, ambicionando um dia, emergir à superfície, deixando de ser um simples peixe.



Agora, transformado num pássaro que era peixe e que não sabe onde irá, o céu não trará limites.



A re-descoberta da Sabedoria é a finalidade, o Caminho de Conhecimento é o objectivo que vale mais que a finalidade.





4-08-08

SementinhaMenina


Fotografias de: www.olhares.com

A Arte de Saber Pescar

'Lança a tua cana hoje para poderes pescar amanhã'


Muitas vezes, queremos lançar a nossa cana e desejamos, no imediato, poder recolhê-la com o bom peixe.

Todavia, o bom peixe só aparecerá quando entendermos que temos que, antes de mais, saber porquê queremos pescar, e esse porquê tem de emergir de um alfa e de um ómega, de um 'um' que é tudo e também nada. E que, de nada serve esperarmos que alguém nos ensine a pescar com a iluminação das suas ideias presentes na luz dos seus olhos ou tão pouco com o conhecimento das suas palavras que jamais traduzirão a sabedoria das suas noites.

Saber 'porquê' pescar, é desde sempre, o cerne da questão e temos andado nós à procura do 'como' que nada mais é senão uma 'manifestação elementar' daquela que deve ser a verdadeira arte de pescar, e de desta labuta saber recolher aquele que é o bom peixe.

Sim, aquele que tem o seu 'porquê' antes de querer ser. A pescada de um hoje que jamais será um ontem sem ser um amanhã.

Ser pescada, pescando.



21-07-08
Fotografias de www.olhares.com






Silêncio...




É este nada, que de quando em vez toma a forma de um ruído ensurdecedor que parece arruinar o amor que sinto...




Silêncio...




É esta ânsia de querer irromper tudo o que alguém já disse, diz, pensa, ou vai dizer, e partir...




Silêncio...




É esta vida vazia de nada, ou cheia de um tudo, que é menos que nada, só porque a tua ausência é...




Silêncio.










15-08-08






Fotografias de Joe Taruga : http://www.olhares.com/





A Vida é o intervalo

Entre aquilo que idealizamos

E aquilo que merecemos,

Entre a mortalidade e a eternidade,

Num espaço favorável,

Justo e injusto para reconhecer e colmatar os erros

Que justificam a precaridade e a elementaridade da nossa Existência...


13-08-2008
Fotografia de Emanuel Amaral : www.olhares.com

Vento..










Que o Vento leve nesta noite a saudade daqueles que amamos e estão lá longe, na memória dos momentos que se eternizam, no sabor do tempo que nos transcende, e navoz das espferas.








Liberta-me oh Mar, deste aperto que tenho no peito, desta saudade queé vontade, razão, como e porquê de te querer amar amis e de mais formas.








Leva-me oh Vento, para perto de casa, onde possa escutar-te oh Mãe Natureza.




Traz-me oh Lua o leito do teu tão amado Sol, que brota o fogo que não queima.




Fiquemos, em silêncio, ouvindo.




Ouçamos a história das Estrelas.




Contemplemos o Céu.




Amemos a Terra.




Beijemo-nos meu Amor.




Deixa-me olhar o negro dos teus olhos.




Deixa-me beijar o bronze do teu corpo.




Deixa-me chegar perto das cores que iluminam a tua alma.




Deixa-me sentir o que é fazer Amor com aquele Teu Eu.




Deixa-me assim, ultrapassar-me, transsubstanciar-me.




Deixa-me mas, não me deixes.








13-08-2008

SementinhaMenina



Fotografias de Emanuel Amaral e Ricardo Espinheira: http://www.olhares.com/