sábado, 11 de outubro de 2008









Que o vento leve nesta noite a saudade daqueles que amamos e estão lá longe, na memória dos momentos que se eternizam, no sabor do tempo que nos transcende e na voz das esferas.



Liberta-me oh Mar, deste aperto que tenho no peito, desta saudade que é vontade, razão, como e porquê de te querer amar mais e de mais formas.









Leva-me oh Vento, para perto de casa, onde possa escutar-te oh Mãe Natureza.






Traz-me oh Lua o leito do teu tão amado Sol, que brota o fogo que não queima.







Fiquemos, em silêncio, ouvindo...
Ouçamos a história das estrelas.






Contemplemos o céu.


Amemos a Terra.








Beijemo-nos meu Amor.


Deixa-me olhar o negro dos teus olhos.


Deixa-me beijar o bronze do teu corpo.


Deixa-me chegar perto das cores que iluminam a tua alma.


Deixa-me sentir o que é fazer Amor com aquele Teu Eu.


Deixa-me assim, ultrapassar-me, transsubstanciar-me,


Deixa-me... Mas, não me deixes.

SementinhaMenina
13Jul08

3 comentários:

O QUATORZE disse...

Boa Noite
Muito bem estruturado e com um texto profundo.
Parabens
Comprimentos
LUIS 14

Pétala disse...

olá,

belo poema, onde o amor se mistura ao mar para extrair as mais belas sensações.

bjos e ótimo fds!

menina das horas disse...

Que nunca brotes, ó sementinha
Que nunca vires senhora, ó menina
Que nunca, nunca mais deixes de sonhar...